Esse é mais um escrito da série das experiências breves.
Enquanto uma determinada oficina ocorria no espaço do Hospital-Dia uma frase ficou em lugar diferente das outras, " Eu penso em renovar o homem usando borboletas " (Manoel de Barros).
E esse significante "borboletas" me remeteu a cores...e depois a outros em sua cadeia que está exposto no texto. Então porque não?
Segue nas próximas linhas o escrito.
" Quero cor, mas só se for com sabor e calor.
Azul é acordar e saber que naquele dia alguém espera por mim.
Uma cor com sabor é uma cor misturada
Que não sei dizer que mistura se fez
Só sei que tem calor, é intensa,
que me faz querer, deseja-lá outra vez.
Desejar o que? Desejar quem?
Uma cor que o Outro tem
E tem graça por isso, mas na verdade só parece ter, ainda assim acredita-se que tenha.
Esse Outro não me completa, mas me dá prazer e desprazer
Existe riqueza maior que a incompletude? "
Guilherme Manhães
1 comentários:
Adoro a impermanência das coisas.
O ir e vir. O ser e deixar de ser, para ser outra coisa, num outro tempo, num outro ritmo...
Gostei de ler isso aqui.
Beijos meus,
Carpe
http://paraqueservemosdias.blogspot.com.br/
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